Novembro é o mês oficial de alerta sobre os riscos do parto prematuro, em especial o dia 17 quando é comemorado o Dia Mundial da Prematuridade.
Neste sentido, a Sociedade Brasileira de Ultrassonografia (SBUS) e a Sociedade Brasileira de Medicina Fetal (SOBRAMEF) se engajam no propósito de sensibilizar os médicos, as gestantes e os serviços de saúde a adotarem medidas que possam reduzir a incidência do parto prematuro, suas graves repercussões à saúde materno-fetal e seus impactos econômicos, sociais e emocionais.
A SBUS e a SOBRAMEF recomendam a todos os seus membros associados e membros de outras sociedades médicas:
- Incentivar o rastreamento para parto pré-termo extremo (PPTE) com mensuração do colo uterino, pelo ultrassom endovaginal, no exame de ultrassom morfológico no 5º mês de gestação;
- Considerar 20 mm como ponto de corte para caracterizar risco aumentado para PPTE em gestação única, com fatores de risco ou não (mesmo sem gestantes com fatores de risco);
- Obs.: Para alguns protocolos o ponto de corte utilizado é de 25 mm independente de fatores de risco associados.
- Informar adequadamente as gestantes com risco de PPTE e/ou colo curto:
- Quanto ao risco aumentado de parto prematuro por se tratarem de portadoras de colo uterino curto pré-natal, e no momento adequado do 2º trimestre (5º mês), e recomendar estratégias para amenizar o problema do colo uterino curto.
- NAS GESTANTES COM ANTECEDENTE DE PPTE, ESSA AVALIAÇÃO DO COLO DEVE SER INICIADA COM 16 SEMANAS NOS CASOS COM OU SEM HISTÓRIA DE CIRCLAGEM PRÉVIA, E NOS CASOS SEM A POSSIBILIDADE DE REALIZAÇÃO DO ULTRASSOM ENDOVAGINAL DEVEM SER AVALIADAS PELO PERÍNEO, devido à ausência de distorção entre redes.